Isto não está a acontecer. Isto não está a acontecer. Isto não está a acontecer. Sempre lhe pareceu suspeito este James. Demasiado recluso de si mesmo, mais recluso do que as mulheres da sua cadeia. Isto não está a acontecer. Isto não está a acontecer. Isto não está a acontecer. Agora censurava-se por pensar mal da vítima. A convivência com criminosos trouxera-lhe apesar de tudo a memória da culpa que o tornara ateu. Isto não está a acontecer. Isto não está a acontecer. Isto não está a acontecer. Continuava a procurar apagar o que já não estava nas suas mãos e sentiu a dor da queimadura na mão agravada pelo contacto com a arma. Isto não está a acontecer. Isto não está a acontecer. Isto não está a acontecer. Saíu de casa sem saber como. Conseguira o estado de inconsciência com que sempre iludira quem o achava corajoso. Dirigiu-se rapidamente à casa vizinha. James estava caído, com a perna esquerda dobrada numa impossibilidade. Raios, mas que interessa isso agora? Sentiu o cheiro do sangue ainda antes de o ver. Ao lado um exemplar do Der Spiegel. O seu Der Spiegel. O Der Spiegel que tinha publicado a sua carta.